Censura gospel no século 21


O homem luta por um ponto de destaque, um palco, reconhecimento, e isso no meio gospel se torna cada dia mais acentuado em razão das inúmeras igrejas que surgem por dia, fazendo com que verdadeiros impérios usem de todos os artifícios para se manterem no poder paralelo do meio religioso. Segundo o instituto Datafolha, o número de evangélicos chega a 29%, uma massa que se espelha em homens e mulheres considerados de Deus.

Homens e mulheres, que almejam os holofotes, porém são despreparados psicologicamente e parecem não estar inseridos ainda dentro da vida pública que optaram, aceitam o bem do povo(opinião), porém o mal rejeitam(censuram), como se houvesse uma verdadeira imagem imaculada, ponto a se desfazer caso algo os toquem.

Notícias, referências, notas, qualquer assunto que não passe pela aprovação prévia ou que não seja enaltecendo seus méritos resulta em explosões, “um grito para calar a imprensa”, um insulto em forma de revolta.

A imprensa gospel é tolhida de noticiar qualquer assunto que envolva líderes ou famosos, e sim, falamos de homens e mulheres ricos e famosos, que são notícia no Brasil e no mundo pelos seus poderes institucionais e financeiros.

No entanto, apesar de todas essas atribuições, ainda vivemos em um país onde a imprensa já superou a CENSURA, o direito garante a liberdade de expressão, se noticiar de um cidadão não cristão é matéria jornalística, informar algo de um pastor é “perseguição”, “calúnia” difamação! Ora convenhamos que as redes virtuais despiram os homens da privacidade organizacional, o que se faz na esquina do Japão, pode ser vista em uma live o Brasil.

São os extremos senhores! Ossos do ofício.

Rebatem agredindo pejorativamente, desrespeitando classes que sequer entraram na discussão, por fim, temos a Carta Magna, que rege, a República Federativa do Brasil e que trouxe em seu corpo um belo texto prevendo tais situações.

A Constituição Federal de 1988 assegura a liberdade de manifestação do pensamento e de expressão (art. 5º, incisos IV e IX) e, por consequência, veda qualquer tipo de restrição ou censura a esses direitos, bem como à liberdade de informação jornalística por qualquer meio de comunicação social (art. 220).

A imprensa por sua vez continuará em sua arte de levar notícia, fazendo e refazendo a história. Quanto aos embates judiciais? São melhores que os calabouços e as mordaças que já foram vencidos pela nossa categoria.

E como a lei é para todos, também são ossos do ofício.

Izael Nascimento

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