É certo fazer propósito em dinheiro para ser abençoado por Deus?
Você Pergunta: É certo fazer propósito em dinheiro para ser abençoado? O pastor da igreja que congrego pediu R$ 365,00 posto junto com a foto de minha família para sermos abençoados até o final do ano. Estou em dúvida se devo colocar ou não o dinheiro junto com a foto de minha família.
Caro leitor, considero essa prática realizada por esse pastor um estelionato! Esse pastor está condicionando a bênção de Deus a certa quantia em dinheiro colocada ao lado de uma foto, apelando para o emocional de pessoas que desejam bênçãos de Deus a seus entes queridos e buscando com isso obter lucro. Ele faz praticamente uma chantagem emocional e extorqui as pessoas! Que absurdo!
Não há na Bíblia qualquer texto que apoie essa prática. A bênção de Deus não pode ser comprada. Suponhamos que alguém não tenha esse dinheiro ou não possa por algum motivo dispor dele nesse momento. O fato de não colocá-lo ali junto à foto fará com que Deus NÃO abençoe a família daquela pessoa? “Somente” a oração não é suficiente? O dinheiro ali colocado fará com que a mão de Deus seja movida a favor daquela família? Fora isso, temos ainda outro absurdo: a promessa de que Deus obrigatoriamente fará algo, como se esse pastor tivesse o domínio do que Deus fará ou não na vida de alguém.
Abramos os olhos, pois essa é uma forma de manipulação muito comum, principalmente aos adeptos da teologia da prosperidade. É uma manipulação maligna, que não vem do Senhor. Em nenhum verso da Bíblia encontramos qualquer orientação a isso, pelo contrário, Simão, quando quis comprar a bênção de Deus com a qual Pedro e os apóstolos faziam a obra de Deus, foi duramente repreendido (Atos 8. 14-25). Veja:
“Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo. Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus. Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus.” (Atos 8.18-21)
Além disso, uma das orientações de Jesus aos seus discípulos quando lhes deu sua missão especial, foi a gratuidade no exercício dos dons de Deus: “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10.8). Se os apóstolos cobrassem por qualquer exercício dos dons estariam indo de encontro às ordens de Cristo.
Assim, caro leitor, não se deixe levar por esse tipo de apelo. Se sua igreja tem caminhado por esse caminho, infelizmente, tem deixado de andar biblicamente. Compras e vendas de bênçãos, mesmo que com uma “roupa” bonitinha confeccionada pelos pastores ou até pelas ovelhas avidas por bênçãos, não tem respaldo bíblico.
Autor: André Sanchez
Caro leitor, considero essa prática realizada por esse pastor um estelionato! Esse pastor está condicionando a bênção de Deus a certa quantia em dinheiro colocada ao lado de uma foto, apelando para o emocional de pessoas que desejam bênçãos de Deus a seus entes queridos e buscando com isso obter lucro. Ele faz praticamente uma chantagem emocional e extorqui as pessoas! Que absurdo!
Não há na Bíblia qualquer texto que apoie essa prática. A bênção de Deus não pode ser comprada. Suponhamos que alguém não tenha esse dinheiro ou não possa por algum motivo dispor dele nesse momento. O fato de não colocá-lo ali junto à foto fará com que Deus NÃO abençoe a família daquela pessoa? “Somente” a oração não é suficiente? O dinheiro ali colocado fará com que a mão de Deus seja movida a favor daquela família? Fora isso, temos ainda outro absurdo: a promessa de que Deus obrigatoriamente fará algo, como se esse pastor tivesse o domínio do que Deus fará ou não na vida de alguém.
Abramos os olhos, pois essa é uma forma de manipulação muito comum, principalmente aos adeptos da teologia da prosperidade. É uma manipulação maligna, que não vem do Senhor. Em nenhum verso da Bíblia encontramos qualquer orientação a isso, pelo contrário, Simão, quando quis comprar a bênção de Deus com a qual Pedro e os apóstolos faziam a obra de Deus, foi duramente repreendido (Atos 8. 14-25). Veja:
“Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo. Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus. Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus.” (Atos 8.18-21)
Além disso, uma das orientações de Jesus aos seus discípulos quando lhes deu sua missão especial, foi a gratuidade no exercício dos dons de Deus: “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10.8). Se os apóstolos cobrassem por qualquer exercício dos dons estariam indo de encontro às ordens de Cristo.
Assim, caro leitor, não se deixe levar por esse tipo de apelo. Se sua igreja tem caminhado por esse caminho, infelizmente, tem deixado de andar biblicamente. Compras e vendas de bênçãos, mesmo que com uma “roupa” bonitinha confeccionada pelos pastores ou até pelas ovelhas avidas por bênçãos, não tem respaldo bíblico.
Autor: André Sanchez
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