Caso Marcos Pereira - Justiça do Rio nega habeas e pastor continua preso
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro negou os dois pedidos de habeas corpus do pastor Marcos Pereira da Silva, 56, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, solicitados pelo advogado Marcelo Patrício na última quarta-feira (8). A Justiça indeferiu o pedido na noite de ontem.
Silva foi preso na terça-feira (7) sob suspeita de abusar sexualmente de seis fiéis, entre elas, sua ex-mulher.
Os processos foram distribuídos para a 1ª e a 2ª Varas Criminais de São João de Meriti. O religioso teve a prisão preventiva decretada pelos dois juízos no dia 2 de maio, pela 2ª Vara Criminal, e, no dia 8 de maio, pela 1ª Vara Criminal.
Em sua decisão, o desembargador da 8ª Câmara Criminal do TJ-RJ alegou proteção à ordem pública. O relator da 3ª Câmara Criminal disse que, "em juízo sumário de cognição, a decisão sobre a prisão não se mostra flagrantemente ilegal". Caberá aos colegiados das duas câmaras julgar o mérito dos habeas corpus.
MINISTÉRIO PÚBLICO
A Promotoria denunciou o pastor sob acusação de dois abusos sexuais e uma ameaça contra uma das mulheres que prestou depoimento contra ele. As denúncias de abuso são de 25 de abril e a de ameaça é de 7 de maio. Elas, porém, foram divulgadas apenas ontem.
Segundo as denúncias, o réu é pessoa de alta periculosidade e ameaça direta e indiretamente as pessoas que o contrariam. De acordo com o Ministério Público, o pastor utiliza-se de sua autoridade religiosa para amedrontar e, até mesmo, aterrorizar suas vítimas.
De acordo com o promotor Rogério Lima Sá Ferreira, do Ministério Público do Rio, o pastor Marcos, como é conhecido, se mostrou "maquiavélico".
"O relato é estarrecedor. Revela de forma clara que o denunciado é maquiavélico, de um pobreza de espírito sem tamanho, só para conseguir dar vazão aos seus instintos sexuais.
Silva foi preso na terça-feira (7) sob suspeita de abusar sexualmente de seis fiéis, entre elas, sua ex-mulher.
Os processos foram distribuídos para a 1ª e a 2ª Varas Criminais de São João de Meriti. O religioso teve a prisão preventiva decretada pelos dois juízos no dia 2 de maio, pela 2ª Vara Criminal, e, no dia 8 de maio, pela 1ª Vara Criminal.
Em sua decisão, o desembargador da 8ª Câmara Criminal do TJ-RJ alegou proteção à ordem pública. O relator da 3ª Câmara Criminal disse que, "em juízo sumário de cognição, a decisão sobre a prisão não se mostra flagrantemente ilegal". Caberá aos colegiados das duas câmaras julgar o mérito dos habeas corpus.
MINISTÉRIO PÚBLICO
A Promotoria denunciou o pastor sob acusação de dois abusos sexuais e uma ameaça contra uma das mulheres que prestou depoimento contra ele. As denúncias de abuso são de 25 de abril e a de ameaça é de 7 de maio. Elas, porém, foram divulgadas apenas ontem.
Segundo as denúncias, o réu é pessoa de alta periculosidade e ameaça direta e indiretamente as pessoas que o contrariam. De acordo com o Ministério Público, o pastor utiliza-se de sua autoridade religiosa para amedrontar e, até mesmo, aterrorizar suas vítimas.
De acordo com o promotor Rogério Lima Sá Ferreira, do Ministério Público do Rio, o pastor Marcos, como é conhecido, se mostrou "maquiavélico".
"O relato é estarrecedor. Revela de forma clara que o denunciado é maquiavélico, de um pobreza de espírito sem tamanho, só para conseguir dar vazão aos seus instintos sexuais.
É uma conduta vil, torpe", informou o promotor Rogério Lima Sá Ferreira.
PRISÃO
O pastor foi preso na noite de terça-feira (7) por policiais civis da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas). Os policiais investigam há um ano o pastor Marcos por associação ao tráfico de drogas. Durante as investigações, descobriram os casos de abuso sexual praticados por ele.
De acordo com testemunhas ouvidas pela polícia, o pastor aproveitava momentos a sós com fiéis para abusar sexualmente delas.
"Ele falava que elas estavam endemoniadas e tinham que lavar seus corpos com ele para se livrarem do mal. Usava momentos de vulnerabilidade das vítimas para se aproveitar e ainda praticava orgias com elas - em atos sexuais com mulheres e homens", diz o delegado.
O advogado Marcelo Patrício, que defende o pastor, disse ontem que a prisão do líder religioso "é um absurdo". Para ele, os juízes não poderiam decretar a prisão do religioso porque não existem laudos sobre o caso que atestam a suposta violência, apenas a denúncia das mulheres.
O Fuxico gospel Com informações - Folha
PRISÃO
O pastor foi preso na noite de terça-feira (7) por policiais civis da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas). Os policiais investigam há um ano o pastor Marcos por associação ao tráfico de drogas. Durante as investigações, descobriram os casos de abuso sexual praticados por ele.
De acordo com testemunhas ouvidas pela polícia, o pastor aproveitava momentos a sós com fiéis para abusar sexualmente delas.
"Ele falava que elas estavam endemoniadas e tinham que lavar seus corpos com ele para se livrarem do mal. Usava momentos de vulnerabilidade das vítimas para se aproveitar e ainda praticava orgias com elas - em atos sexuais com mulheres e homens", diz o delegado.
O advogado Marcelo Patrício, que defende o pastor, disse ontem que a prisão do líder religioso "é um absurdo". Para ele, os juízes não poderiam decretar a prisão do religioso porque não existem laudos sobre o caso que atestam a suposta violência, apenas a denúncia das mulheres.
O Fuxico gospel Com informações - Folha
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