O Globo cria debate negativo sobre a "Psicologia Cristã".
O jornal Extra, das organizações Globo, foi alvo de duras criticas do pastor Silas Malafaia na última semana.
O Extra publicou uma entrevista com uma passista evangélica, que irá desfilar nua em um carro alegórico. Segundo Malafaia, o artigo foi criado para desmoralizar os evangélicos.
A repercussão da fala do pastor Silas contra a matéria, foi instantânea, e em pouco tempo milhares de pessoas já haviam assistido o vídeo com seu desabafo.
Neste domingo (19), um novo editorial foi publicado. Dessa vez, o jornal O Globo abriu espaço para a Dra. Marisa Lobo, uma psicóloga cristã, conhecida por sua luta a favor da família.
A matéria discorre sobre o conflito entre ciência e religião, e tratou sobre a chamada "Psicologia Cristã".
Com um objetivo claro de fomentar uma discussão negativa sobre o assunto, o artigo tenta levar o leitor a discordar do uso da religião na psicologia.
Baixe o aplicativo do O Fuxico Gospel gratuitamente
Sobre Marisa Lobo, a matéria conta que a psicóloga chegou a ter o seu registro cassado pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná em 2014, mas a pena foi suspensa pela Justiça e, posteriormente, substituída por uma censura pública pelo CFP. Na instância regional, a acusação era de que ela oferecia a “cura gay” — o que ela nega veementemente —, mas na instância federal o processo foi movido por ela se apresentar como psicóloga cristã.
Apesar de respeitar a posição da laicidade, Marisa defende o reconhecimento da psicologia cristã no país. Segundo ela, os psicólogos cristãos sabem reconhecer os limites entre a fé e a ciência, e a influência da religiosidade sobre as vidas das pessoas não deve ser negligenciada.
— Não é que a gente vá ficar dentro do consultório recitando a Bíblia, mas se eu não entendo o que o paciente acredita, como posso ser uma boa psicóloga? — questiona Marisa. — O estudo da religião é importante para a psicologia por causa do seu conteúdo simbólico. Por esse motivo, o Brasil deveria reconhecer a psicologia cristã.
Marisa nega qualquer oferta ou aplicação de terapia de conversão, mas assume que algumas questões contrárias à sua crença podem limitar a sua atuação profissional:
— Quando a demanda é sobre aborto, eu me declaro incompetente e passo o caso para outro psicólogo — diz.
Comentários
Postar um comentário